Telas de plasma não existem mais, os displays curvos também desapareceram. Mas o que era considerado “TV grande” alguns anos atrás agora é padrão na sala de casa. TV de tela curva demonstrada na CES 2017, em Las Vegas
Henrique Martin/arquivo pessoal
Quem lembra do surto que foi a TV 3D? Ou que a escolha de uma “tela plana” era ir até a loja e perguntar as diferenças entre LCD e plasma? E que tinha que ver filmes em DVD, porque simplesmente não existia nenhum serviço de streaming?
Pior que nem faz tanto tempo assim. É só voltar alguns anos, para o começo da década passada, e perceber que a tecnologia evoluiu bastante para as televisões.
De 2010 a 2025, muita coisa mudou. Dá até para ter um modelo de 100″ em casa pagando “pouco” – no caso, na faixa de R$ 20 mil, de acordo com preços consultados nas lojas da internet em março.
O Guia de Compras separou 5 itens (tamanho, resolução, tipo de display, design e conectividade) que mudaram muito nos últimos anos.
Veja na lista a seguir.
📺 A TV cresceu
Como era: 15 anos atrás, o tamanho padrão das TVS grandes era de 42 polegadas ou menos.
Para comparação, um televisor de 42” mede 90 cm de largura por 50 cm de comprimento.
Na época, telas de 55” (1,20m de largura x 70 cm de altura) eram consideradas grandes.
Como é agora: em 2025, TVs entre 50” e 55” estão entre os tamanhos mais vendidos pelos fabricantes de TVs.
Dá para encontrar nas lojas on-line modelos de mais de 100 polegadas (2,20m de largura x 1,20 de altura) – e até 136”, em versões vendidas apenas sob encomenda (veja como elas são).
Como é assistir TV nas telas que custam muito caro
👓 A tela ficou mais nítida
Como era: A resolução Full HD (1.920 x 1.080 pixels) era o topo da tecnologia para imagem nas telas, que já tinha dado um salto do SD (640 x 480) nas antigas TVs de tubo dos anos 80 e 90 para o HD (1.280 x 720). Os pixels são os pontos que formam a imagem na TV.
Como é agora: o Full HD ainda existe em telas pequenas (32 polegadas ou menos) e a resolução 4K (4.096 x 2.160 pixels) é a mais popular nos tamanhos de 40″ e superiores.
As televisões modernas têm alto poder de processamento e conseguem ainda aprimorar a qualidade da imagem de um vídeo, mesmo que a fonte original não seja 4K, como um DVD, por exemplo.
As TVs 8K (7.680 x 4.320 pixels) são uma realidade ainda cara e com ausência de conteúdo produzido com essa altíssima resolução.
Por conta disso, não empolgaram muito – ainda são caras e, na Europa, sua venda é restrita por conta do alto consumo de energia.
⚙️ Vai um micro LED aí?
Como era: nos anos 2000, duas tecnologias eram as principais no mercado de TVS – plasma e LCD (painel de cristal líquido).
Protótipo de TV LCD de 108 polegadas de 2007 em evento no Japão
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: o plasma deixou de ser fabricado em 2014 pelas principais marcas e o LCD evoluiu para o LED e suas variantes (mini LED, QLED, LED quântico – entenda as diferenças). A tecnologia OLED (LED com pontos de iluminação orgânicos) também se popularizou.
🖥️ 3D e curvo? Nem pensar!
Como era: de 2010 em diante, os fabricantes tentaram incluir tecnologias “revolucionárias” em seus televisores, com dois grandes exemplos que não deram em nada – as telas 3D e as TVs curvadas.
As TVs 3D tinham diversos problemas, como os óculos – eram pesados e davam dor de cabeça – e a falta de filmes, séries e novelas compatíveis com a tecnologia.
As telas curvadas foram só uma moda passageira, que prometia permitir maiores ângulos de visualização do display de qualquer lugar de uma sala, por exemplo.
Protótipo de TV 3D com 84 polegadas em 2012
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: toda TV em 2025 é plana, com bordas finas, sem grandes diferenças além das tecnologias mais avançadas de painel.
No exterior, é possível encontrar TVs que se enrolam para ficarem guardadas em um móvel.
TV LG OLED Signature R, que se enrola para ficar guardada em uma base, em imagem de janeiro de 2020
Henrique Martin/arquivo pessoal
🛜 Chegou o streaming
Como era: TVs nos anos 2010 dependiam de fontes externas para mostrar imagens: codificadores de TV a cabo, antenas, tocadores de DVD e Blu-Ray ou mesmo pen-drives com fotos e vídeos.
Em 2011, surgiu a Smart TV Alliance, criada por fabricantes para unificar padrões da futura TV conectada. O site da entidade não é atualizado desde 2016.
Anúncio da Smart TV Alliance, em feira de tecnologia em Berlim em 2012
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: todas as TVs são conectadas e podem rodar aplicativos de streaming de filmes, séries, novelas, notícias e até games on-line.
Cada fabricante foi para um caminho distinto nas escolhas de sistema operacional – a LG usa o WebOS, a Samsung, o Tizen, e outras marcas usam o Roku e o Google TV.
E, se a TV for mais antiga e estiver com apps desatualizados, basta usar um adaptador.
Veja a seguir uma lista com 7 televisores de grande porte disponíveis nas principais lojas da internet no meio de março.
Os preços dos produtos iam de R$ 7.000 a R$ 21.000.
Hisense QLED 85Q6N
LG OLED EVO OLED77C4
Philco P100SGA
Philips Ambilight VRR/ALLM BT
Samsung Crystal 85DU8000
TCL Ultimate X955
Toshiba 85C450NS
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.
TV: das tecnologias 3D ao streaming, 5 transformações nas últimas décadas
As telas de plasma já estão obsoletas, assim como os displays curvos. O que antes era considerado uma “TV grande” se tornou o padrão nas salas de estar atuais. TV de tela curva apresentada na CES 2017, em Las Vegas
Henrique Martin/arquivo pessoal
Quem se lembra da febre da TV 3D? Ou do tempo em que a escolha de uma “tela plana” envolvia ir até a loja e perguntar sobre as diferenças entre LCD e plasma? Naquela época, assistir a filmes em DVD era a única opção, pois os serviços de streaming ainda não existiam.
E não faz tanto tempo assim. Basta voltar alguns anos, ao início da década passada, para notar a significativa evolução tecnológica das televisões.
De 2010 a 2025, muitas mudanças ocorreram. Hoje, é possível ter um modelo de 100″ em casa por um preço considerado “baixo” – na faixa de R$ 20 mil, conforme os preços consultados em lojas online em março.
O Guia de Compras destacou 5 aspectos (tamanho, resolução, tipo de display, design e conectividade) que mudaram consideravelmente nos últimos anos.
Confira a lista a seguir.
📺 A TV cresceu
Como era: Há 15 anos, o tamanho padrão das TVs grandes era de 42 polegadas ou menos.
Para efeito de comparação, um televisor de 42” mede 90 cm de largura por 50 cm de comprimento.
Naquela época, telas de 55” (1,20m de largura x 70 cm de altura) eram vistas como grandes.
Como é agora: em 2025, TVs entre 50” e 55” são os tamanhos mais vendidos pelos fabricantes.
É possível encontrar modelos de mais de 100 polegadas (2,20m de largura x 1,20m de altura) nas lojas online – e até versões de 136”, disponíveis apenas sob encomenda (veja como elas são).
Como é assistir TV nas telas que custam muito caro
👓 A tela ficou mais nítida
Como era: A resolução Full HD (1.920 x 1.080 pixels) era o auge da tecnologia de imagem nas telas, que havia avançado do SD (640 x 480) das antigas TVs de tubo dos anos 80 e 90 para o HD (1.280 x 720). Os pixels são os pontos que compõem a imagem na TV.
Como é agora: o Full HD ainda é encontrado em telas pequenas (32 polegadas ou menos), enquanto a resolução 4K (4.096 x 2.160 pixels) é a mais comum em tamanhos de 40″ e superiores.
As TVs modernas possuem alto poder de processamento e conseguem melhorar a qualidade da imagem de vídeos, mesmo que a fonte original não seja 4K, como um DVD, por exemplo.
As TVs 8K (7.680 x 4.320 pixels) são uma realidade cara e ainda carecem de conteúdo produzido com essa altíssima resolução.
Por conta disso, não geraram grande empolgação – continuam caras e, na Europa, sua venda é limitada devido ao alto consumo de energia.
⚙️ Vai um micro LED aí?
Como era: nos anos 2000, as principais tecnologias no mercado de TVs eram plasma e LCD (painel de cristal líquido).
Protótipo de TV LCD de 108 polegadas de 2007 em evento no Japão
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: o plasma deixou de ser fabricado em 2014 pelas principais marcas, e o LCD evoluiu para LED e suas variantes (mini LED, QLED, LED quântico – entenda as diferenças). A tecnologia OLED (LED com pontos de iluminação orgânicos) também se tornou popular.
🖥️ 3D e curvo? Nem pensar!
Como era: de 2010 em diante, os fabricantes tentaram introduzir tecnologias “revolucionárias” em seus televisores, com dois exemplos que não tiveram sucesso – as telas 3D e as TVs curvadas.
As TVs 3D apresentavam diversos problemas, como os óculos – que eram pesados e causavam dor de cabeça – e a escassez de filmes, séries e novelas compatíveis com a tecnologia.
As telas curvadas foram apenas uma moda passageira, prometendo ângulos de visualização mais amplos do display de qualquer ponto da sala, por exemplo.
Protótipo de TV 3D com 84 polegadas em 2012
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: toda TV em 2025 é plana, com bordas finas, sem grandes diferenças além das tecnologias mais avançadas de painel.
No exterior, existem TVs que podem ser enroladas para serem guardadas em um móvel.
TV LG OLED Signature R, que se enrola para ser armazenada em uma base, em imagem de janeiro de 2020
Henrique Martin/arquivo pessoal
🛜 Chegou o streaming
Como era: TVs nos anos 2010 dependiam de fontes externas para exibir imagens: codificadores de TV a cabo, antenas, tocadores de DVD e Blu-Ray ou mesmo pen-drives com fotos e vídeos.
Em 2011, foi criada a Smart TV Alliance, formada por fabricantes para unificar os padrões da futura TV conectada. O site da entidade não é atualizado desde 2016.
Anúncio da Smart TV Alliance, em feira de tecnologia em Berlim em 2012
Henrique Martin/arquivo pessoal
Como é agora: todas as TVs são conectadas e podem rodar aplicativos de streaming de filmes, séries, novelas, notícias e até jogos online.
Cada fabricante seguiu um caminho distinto nas escolhas de sistema operacional – a LG utiliza o WebOS, a Samsung, o Tizen, e outras marcas optam pelo Roku e o Google TV.
E, caso a TV seja mais antiga e tenha apps desatualizados, é possível usar um adaptador.
A seguir, confira uma lista com 7 televisores de grande porte disponíveis nas principais lojas online em meados de março.
Os preços dos produtos variavam de R$ 7.000 a R$ 21.000.
Hisense QLED 85Q6N
LG OLED EVO OLED77C4
Philco P100SGA
Philips Ambilight VRR/ALLM BT
Samsung Crystal 85DU8000
TCL Ultimate X955
Toshiba 85C450NS
Esta reportagem foi elaborada com total independência editorial por nossa equipe de jornalistas e colaboradores especializados. Se o leitor optar por adquirir algum produto a partir dos links fornecidos, a Globo poderá obter receita através de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não tem controle ou responsabilidade sobre a experiência de compra, mesmo que realizada a partir dos links disponibilizados. Questões ou reclamações relacionadas ao produto adquirido e/ou ao processo de compra, pagamento e entrega devem ser direcionadas diretamente ao lojista responsável.
